A presidente Dilma
Rousseff deve está, como dizia minha mãe, subindo pelos punhos da rede, tamanha
é a trapalhada em que está metido até a raiz dos cabelos o seu governo, o PT e
alguns diretores da Petrobrás, a empresa que vinha sendo roubada à luz do dia
pra, segundo apontam as investigações, entre outras coisas o financiamento de
campanha política. Subindo pelos punhos da rede significa que a pessoa deve
está sem poder dormir faz um bom tempo devido a problemas de toda ordem. O
Governo Federal está tirando da boca do povo.
Ninguém me tira da
cabeça que a essa altura da noite ou do dia a presidente já tenha recorrido
várias vezes ao velho e eficiente chá de casca de laranja porque a cada hora
que passa ela deve ficar mais doente dos nervos. Ninguém queira saber o que é
isso. Coisa de escangotar e de deixar qualquer um de olho fundo. Dilma está
tocando o governo igual a historia da menina mandada pela mãe levar um litro de
leite pra avó e pelo caminho vai se deparando com toda sorte de infelicidades.
Primeiro, ao atravessar
um matagal caminhando por uma vereda estreita vai encontrando cobras, aranhas
caranguejeiras, lagartas venenosas, ratos, abelhas, macacos, camaleões e até
formigas. Logo em seguida, já na parte pantanosa pra região de savanas a menina
vai encontrando outra sorte de animais como as hienas, ursos, elefantes,
rinocerontes, leopardos, leões e raposas. E agora já dentro do alagadiço vêm os
jacarés e as aves típicas de banhados, cada uma com seu bico mais comprido e
afiado.
E nessa viagem perigosa
em que já está toda respingada de lama a menina segura cada vez mais com força
o litro de leite. Agora na parte seca do caminho ela tem de se equilibrar entre
as pequenas, médias e grandes pedras porque um descuido, por um trisquinho
assim de nada e o leite pra velhinha vai todinho pro chão. O mais acertado e
parece que a coisa está indo pra este rumo, no caso da presidente Dilma
Rousseff, é que ela beba logo o diabo desse leite porque derrubando a garrafa e
derramando, em casa o carão da mãe vai ser bem menor.
Mas a presidente ainda
deve está se coçando toda e molhando de vez em quando os beiços na xícara de
chá de laranja é por causa do rompante do ministro da Educação, Cid Gomes. Todo
mundo já sabe como tudo começou e porque, assim como todo mundo conhece sua
ficha corrida na política. Ele e o irmão Ciro são duas cacimbas bem fundas de
ignorância. Não levam e nem nunca levaram desaforos pra comer com farinha lá em
Sobral. São do tipo que, só há duas versões, a deles e a errada. E no grito
grande.
Pelo que se sabe Cid
Gomes andou falando mal dos deputados durante um encontro comestudantes lá em
Belém. Deixou o Congresso Nacional abaixo de pó de traque ou mais cheiroso que
banheiro químico. Disse que naquele legislativo só havia achacadores,
oportunistas. Eduardo Cunha, sem moral nenhuma, atual presidente e que
inclusive está na lista de suspeitos de envolvimento no escândalo da Lava-Jato,
divulgada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, se sentiu
ofendido. Convocou o ministro pra vir se retratar. Estava todo mundo naquela
sessão da Câmara dos Deputados, silencioso feito casa de abelha, prontos pra
ferroar o ministro por todos os lados. Achavam que ele iria como dizia meu pai,
femear.
Sobrou pra todo mundo
porque Cid Gomes não só repetiu o que havia dito aos estudantes dias atrás como
lá pelas tantas mandou muitos desses deputados “achacadores e oportunistas”
largarem o osso. Doido desses de rebolar pedra dentro de igreja ou em meio de
rua, Cid apontou pra Eduardo Cunha e disse poucas e boas. Falou e disse. Desceu
da tribuna e foi embora entregar o cargo. Todo mundo ficou com a mão na boca e o
rabinho entre as pernas. Cid não disse propriamente a palavra “cachorro”, mas ficou como se houvesse falado porque quem vive agarrado
com osso é cachorro. Pelo menos era assim antigamente e doido era quem chegasse
perto. Hoje é que cachorro só come ração.
Por: Pádua Marques