Seguindo o mesmo exemplo da imagem acima, muitas pessoas que
se dizem “justas” costumam utilizar várias máscaras no seu dia-a-dia, na
verdade é uma mascara para cada ocasião.
Em tempos modernos a moda da vez, é encenar o teatro onde a plateia
é composta de bobos da corte que para nada mais servem, a não ser como buchas
do fronte da “Rainha”, eles trabalham cegamente para entregar nas mãos da “poderosa”
tudo aquilo que ela sempre sonhou, um trono que nuca foi seu. Para conquistar o
lugar que ela acredita lhe pertencer, não está descartado passar por cima de
quem quer que seja, para ela é tudo ou nada.
A rainha das cabeças, conhecida historicamente por seu gênio
egocêntrico, é a mesma que jura ser
centro do universo, no ponto de vista dela, existem apenas duas versões
na vida, a dela e a errada. Conhecida por utilizar uma máscara para cada
ocasião, a atriz chora, esperneia, fala sério, vai à igreja e é na igreja que
ela ouve o Padre falar sobre “pecado e arrependimento” é como uma palavra vazia
que entra de um lado e sai pelo outro.
É cada vez mais raro, mas mesmo assim ainda existem pessoas
que julgam e não querem ser julgadas, xingam e não querem ser xingadas, matam e
não querem morrer. Tudo isso, fruto de uma mente doentia capaz de dividir toda
uma estrutura familiar, a troco de interesse pessoal. E, como isso lhe deixa
realizada, saber que enquanto planeja novos ataques, seus “sodados”
impulsionados pela estória de cada dia marcham automaticamente rumo ao
confronto “divino” talvez ensinado nos sermões da igreja, ou não.
É lindo ensinar em casa para sua geração, aquilo que não
vive no dia-a-dia e ganhar fama de exemplo de mãe, aliás a pata também bota
ovo, por sinal mais forte que o da galinha, mas o marketing da galinha é tão
ensurdecedor que a maioria opta pelo mais fraco. Na vida real não é diferente,
tem gente dizendo: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. É como se a
verdade escolhesse a quem julgar por merecimento, eu posso porque “acho que
estou fazendo o correto”.
Me recordo do dia do casamento da rainha, quando a justa
mulher atendia um telefonema que lhe fazia a seguinte pergunta “Você terá a
coragem de dizer sim?” o final dessa história nem preciso contar, só sei que a
dignidade em pessoa tremeu na base. Mas havia um “conto de fadas” em jogo e ela
como sempre experta, preferiu ignorar.
Resumindo, é bom tomarmos ciência do que realmente queremos
ser na vida, não dá pra acender uma vela pra Deus e uma pro diabo, e no final
de tudo sair dizendo que seu nome é justiça e o sobrenome é retidão. O mal do hipócrita
é achar que suas máscaras são eternas, e que subestimar o seu semelhante é ter
a garantia de conquista, nada melhor que um dia após o outro. Quem viver verá!