segunda-feira, 22 de junho de 2015

O assunto é um só. O acidente fatal na avenida São Sebastião


Alguns colegas quiseram demonizar o evento promovido pela prefeitura de Parnaíba lá na beira-rio. Muitos deles esqueceram que o “Calçadão Cultural”, agora faz parte de um novo momento que a cidade conquistou, valorizando inclusive toda a extensão comercial no entorno.

Mas como devemos nos voltar ao que realmente é assunto, que tal falar do caso da Avenida São Sebastião? Onde um suposto “racha” tirou a vida de um homem que conduzia sua motocicleta. O que foi dito, é que o caso está sendo apurado pelas autoridades competentes, e que no momento certo a resposta para o caso virá.

Conversando com uma autoridade militar na manhã desta segunda-feira (22), fiquei sabendo que técnicos já estudaram o local, que por sinal, já foi cenário de vários acidentes automobilísticos. Os técnicos atestaram, que o único problema daquele trecho da avenida, é a velocidade, que vem sempre acompanhada do excesso de bebidas alcoólicas ingeridas pelos motoristas.

Acusado - Anderson Silvio Santos Ribeiro

Por falar em motorista, o caso de ontem tem tudo para ser mais um, que ficou registrado na história dos acidentes fatais em Parnaíba. Mas também tem tudo para ser o último acidente causado pelos fatores que acabei de citar. A imprensa quase que em sua totalidade, se fez presente na Central de Flagrantes onde um episódio a parte chamou a atenção.

É, que alguns profissionais denunciaram terem sofrido censura, por parte da advogada do acusado. Em sua rede social, a Advogada Ana Carolyne nega que tenha atrapalhado tanto as investigações, como o trabalho dos jornalistas presentes no local. Ela explica que fez um acordo com os repórteres, para que a imagem de seu cliente fosse preservada, e, em seguida ela concederia entrevista.


A atitude da advogada gerou comentários e dividiu opiniões nas redes sociais. O que deveria ficar claro nesta história, é que em parte a advogada tem o direito de preservar seu cliente, mas a regra não impede que em locais públicos como a área externa da delegacia, o acusado seja filmado. Uma coisa é invasão de privacidade em local fechado, e outra, é o registro comum.

Os veículos de comunicação TV, Blog, Jornais, utilizam como matéria prima de seu produto a imagem, ou seja, de nada adiantaria existir todos esses veículos, se não houvesse  direitos e deveres para os dois lados.  Na minha opinião, quem tem coragem para encenar “O Velozes e furiosos” da vida real, deveria ser veloz também, no ato de coragem ao assumir as suas responsabilidades.


Tiago Mendes

Fotos: Kairo Amaral, Blog do Pessoa e Arquivo Pessoal