Alguns colegas quiseram demonizar o evento promovido pela
prefeitura de Parnaíba lá na beira-rio. Muitos deles esqueceram que o “Calçadão
Cultural”, agora faz parte de um novo momento que a cidade conquistou,
valorizando inclusive toda a extensão comercial no entorno.
Mas como devemos nos voltar ao que realmente é assunto, que
tal falar do caso da Avenida São Sebastião? Onde um suposto “racha” tirou a
vida de um homem que conduzia sua motocicleta. O que foi dito, é que o caso
está sendo apurado pelas autoridades competentes, e que no momento certo a
resposta para o caso virá.
Conversando com uma autoridade militar na manhã desta segunda-feira
(22), fiquei sabendo que técnicos já estudaram o local, que por sinal, já foi
cenário de vários acidentes automobilísticos. Os técnicos atestaram, que o
único problema daquele trecho da avenida, é a velocidade, que vem sempre
acompanhada do excesso de bebidas alcoólicas ingeridas pelos motoristas.
Acusado - Anderson Silvio Santos Ribeiro
Por falar em motorista, o caso de ontem tem tudo para ser
mais um, que ficou registrado na história dos acidentes fatais em Parnaíba. Mas
também tem tudo para ser o último acidente causado pelos fatores que acabei de
citar. A imprensa quase que em sua totalidade, se fez presente na Central de
Flagrantes onde um episódio a parte chamou a atenção.
É, que alguns profissionais denunciaram terem sofrido
censura, por parte da advogada do acusado. Em sua rede social, a Advogada Ana Carolyne
nega que tenha atrapalhado tanto as investigações, como o trabalho dos
jornalistas presentes no local. Ela explica que fez um acordo com os
repórteres, para que a imagem de seu cliente fosse preservada, e, em seguida
ela concederia entrevista.
A atitude da advogada gerou comentários e dividiu opiniões
nas redes sociais. O que deveria ficar claro nesta história, é que em parte a
advogada tem o direito de preservar seu cliente, mas a regra não impede que em
locais públicos como a área externa da delegacia, o acusado seja filmado. Uma coisa
é invasão de privacidade em local fechado, e outra, é o registro comum.
Os veículos de comunicação TV, Blog, Jornais, utilizam como
matéria prima de seu produto a imagem, ou seja, de nada adiantaria existir
todos esses veículos, se não houvesse direitos e deveres para os dois lados. Na minha opinião, quem tem coragem para
encenar “O Velozes e furiosos” da vida real, deveria ser veloz também, no ato
de coragem ao assumir as suas responsabilidades.
Tiago Mendes
Fotos: Kairo Amaral, Blog do Pessoa e Arquivo Pessoal
Fotos: Kairo Amaral, Blog do Pessoa e Arquivo Pessoal