Observando o resultado das últimas pesquisas sobre a preferência
do eleitor piauiense para o cargo de governador, notei uma verdadeira “dança
das cadeiras”, não se pode, hoje, dizer qualquer um dos candidatos estaria
eleito, devido a oscilação da margem de erro que deve ser considerada.
Os números mostram o candidato Wellington Dias (PT), na
frente em cenários variados, na pesquisa divulgada nesta segunda-feira (18),
pelo Instituto Credibilidade o petista aparece com 44, 76% dos votos, o
candidato à reeleição Governador Zé Filho (PMDB) já aparece com 26, 03% dos
votos e o candidato Mão Santa (PSC), com 8, 33%. Esses são os números dos três
principais candidatos ao governo do Piauí.
Com esses resultados é possível ver que de todos os cenários
apresentados por diferentes institutos de pesquisa, apenas o Zé Filho cresce em
relação aos demais candidatos. Logo no inicio do ano, o pmdesbista tinha lá os
seus 7% de preferência o que era considerado pela base governista como
desempenho baixo.
Mas as coisas mudaram e logo ao assumir o governo, Zé Filho
começa a ser visto pelo eleitor piauiense os números foram mudando, o que era
de se esperar. Na opinião de aliados do governador parnaibano os números são
positivos, e, animam as expectativas da campanha.
E, para engrossar o caldo, vale lembrar que a campanha de
fato só começa nesta terça-feira (19),
com o inicio dos programas eleitorais no rádio e na TV, é, onde cada
candidato tem a oportunidade de apresentar de maneira mais clara seus projetos
de governo.
Os números mudaram para o candidato Wellington Dias que
vinha na casa dos 60, caiu para os 50 e hoje já oscila na casa dos 40% das
intenções de voto. Mão Santa também caiu de acordo com os resultados
apresentados, ele tinha quase 20% das intenções, caiu para menos de 15 e hoje
está nos 8%. Vale lembrar também que tanto Mão Santa como Wellington Dias são
os dois candidatos que apresentam maior rejeição.
Com a expectativa do eleitor para o horário político, os
candidatos devem aproveitar cada segundo do tempo para dedicar à eles suas
propostas. Como o Brasil tem um eleitor que amadurece a cada eleição, o alto nível
no debate entre os candidatos também será marco decisivo.
Tiago Mendes