O Brasil perdeu na manhã desta quarta-feira (13), um homem
público que tinha passado, presente e futuro no cenário político. Eduardo
Campos era candidato à presidência pelo (PSB), e aparecia na corrida eleitoral em
terceiro lugar.
O acidente aéreo ocorrido no município de Santos em São
Paulo fez sete vitimas fatais entre eles o candidato Eduardo Campos que
representava a política de esquerda, neto do ex-governador Miguel Arraes (já
falecido) Eduardo ocupou vários cargos públicos de destaque representando seu
estado Pernambuco, destacam-se os de deputado estadual e federal, governador e
ministro do governo Lula (PT).
No Piauí em suas passagens Eduardo recebeu o título de
cidadania piauiense entregue no ano passado, fortaleceu laços políticos com o
ex-governador Wilson Martins (PSB) e com o atual Zé Filho (PMDB). Na verdade
Campos entrava em todas as portas sem nenhuma restrição porque era um político
maduro, é tanto, que deixou o governo com mais de 70% de aprovação.
Aqui no Piauí, os candidatos Zé Filho e Wellington Dias
lamentaram a morte de Eduardo e cancelaram seus compromissos de campanha, o
governador Zé Filho decretou luto no estado.
No cenário nacional a presidente Dilma Rouseff (PT) fez o
mesmo, Aécio Neves (PSDB) cancelou sua agenda de candidato e dirigiu-se para o velório.
Importantes lideranças políticas nacionais também lamentaram sua morte, o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) disse que a morte de Eduardo
Campos foi um choque para a república, Lula destacou a luta de Campos por um
país mais justo.
Com repercussão nacional e internacional, a morte de Eduardo
Campos nos deixa um recado, a luta por dias melhores e condições mais dignas
para uma sociedade, deve existir diariamente sem interrupções, seus legados
ficam e o seu valor só aumenta.
Tiago Mendes