Vamos tocar bola pra
frente. Papai Noel e os três Reis Magos faz umbom tempo que foram embora, já
está se avizinhando o Carnaval e a Copa do Mundo e não há mais clima nem
situação que justifique esta choradeira de velório, estas coisa de” não fiz,
não deu pra fazer” por isto ou aquilo. A vida continua e tem muita
gente esperando na fila sua hora de ser atendida. O ano de 2013 acabou, está
com a validade vencida e agora é 2014 que está com a palavra.
E voltando ao ponto de
onde começamos agora mais do que nunca é hora de estudar o terreno e observar o
adversário e suas limitações porque é esta visibilidade que nos vai permitir
partir pra cima e ganhar o jogo. Os flamenguistas, vascaínos, flamenguistas e
até o pessoal do Parnahyba, com todas as suas centenárias dificuldades sabem
disso e é por isso que eles sempre estão por cima. Futebol é estratégia e assim
deveria ser encarada a vida política. Esse negócio de ficar chorando partida
que se perdeu não adianta coisa nenhuma.
Parnaíba, esta Parnaíba
que nós conhecemos da ponta do cabelo até a ponta do rabo, vai precisar que nós
acreditemos mais naquilo a que nos propomos e ao que nos propuseram outros. No
final de dezembro o governador Wilson Martins acenou o início de conversações
pra que uma companhia aérea colocasse na sua malha de cobertura de serviços a
nossa região. Já fazia tempo que a gente ansiava por esta posição. Não se
admite a Parnaíba ainda não coberta pelas companhias aéreas. É a partir desta
expectativa que devemos montar o desenvolvimento.
Nosso turismo cresceu.
Certo que ainda não é e nem nunca vai ser igual ao turismo praticado a partir
de um Rio de Janeiro, Salvador, Recife ou Fortaleza. Ainda temos muito que
fazer e aprender, inclusive com estas praças já estabelecidas e até certo ponto
saturadas. Mas temos vantagens que se sobrepõem às nossas deficiências. Belezas
naturais, ausência de grandes edificações tipo prédios de apartamentos e que
descaracterizam e geram impactos ambientais e índices de criminalidade baixos
ou dentro das faixas de tolerância, apenas pra citar alguns.
Claro que o turista
acostumado a ter tudo ao tempo e a hora, acostumado com aquela linha de
conforto que somente as metrópoles proporcionam certamente há de se decepcionar
quando se deparar com certas deficiências. Mas isso não tira a vontade de
estarmos tentando acertar. Dando à medida do possível aquela nossa contribuição
pra que nossa cidade seja merecedora de mais e mais equipamentos de consumo e que
proporcionam boa qualidade de vida.
E aí pra não alongar
conversa eu me volto pra o início deste artigo quando falei sobre levantar e
tentar de novo, trabalhar com o que temos na mão, não desanimar na frente do
adversário. E ainda se não for dessa vez que seja de outra. Vamos trabalhar com
aquela vontade de que no ano que estamos, neste mesmo que acabamos de entrar,
que valha a pena cada minuto, cada dia, mês e hora. Tenho certeza que há de ser
um excelente ano. Vamos ganhar esta parada. E aí quando chegar o final do ano a
gente possa de novo desejar que a vida seja mais longa, mais cheia de tudo o
quanto é bom.
Tenho certeza que nós vamos ser mais felizes. Aos olhos dos
pessimistas e dos incréus eu posso até estar sendo ingênuo, mas é com esta
expectativa que nós devemos trabalhar. É com esta expectativa que nós devemos
sair todos os dias pra o trabalho e quando voltarmos pra casa no final da tarde.
Esta mesma certeza de
crescer e de mostrar otimismo deve ser a nossa meta. Vamos pensar grande. Pensar
que com muito trabalho, o meu, o seu e o nosso, a coisa vai. Igual quando se
vai pro estádio torcer pelo nosso time. É essa união de gritos, aplausos, apoio
e até mesmo aquele xingamento com o nosso time que faz com que a gente ganhe
este jogo. Vamos esquecer o 2013 e apenas ter olhos pra 2014. Vamos fazer dele
o nosso ponto de início de século XXI.
Por: Pádua Marques