Vereador "Foguinho" / Foto: Tiago Mendes
O repórter da TV Delta de Parnaíba Wagner Roberto desabafou
em sua rede social durante a semana inteira o caso que ele considerou uma
perseguição do vereador Marcos Foguinho (PSL), e seus assessores.
Segundo o repórter tudo começou quando ele publicou em seu
blog (Parnaíba no Mundo), uma nota sobre a instalação de um semáforo no balão
da guarita que fica entre duas avenidas da cidade, no texto, a instalação foi atribuída
ao requerimento do vereador do PMDB André Neves, até aqui nenhum problema, o
fato é que após divulgar a nota em seu blog, o repórter recebeu inúmeras ligações
cobrando dele uma ratificação “ eles me pediam para colocar lá, que o semáforo,
só foi instalado, porque o vereador Foguinho solicitou, e, eu não inventei que
o vereador André requereu, eu publiquei uma informação mediante a cópia do
requerimento que veio do gabinete de André ” explicou Wagner.
Para o repórter Wagner, não foi enviado nenhum texto
jornalístico da assessoria do vereador Foguinho para uma correção, apenas
ligações, inclusive do assessor do vereador que segundo o repórter estava em
Fortaleza. “ eu disse que não tenho obrigação alguma de escrever textos para o
vereador Foguinho, até porque, este, tem sua assessoria, e, porquê não fizeram?
” indagou. Fica clara mais uma vez que falta a orientação correta ao vereador
do PSL, o repórter Wagner tem razão, nenhum blog tem obrigação de produzir
conteúdo jornalístico para qualquer político, é para isso que existem as assessorias
para produzir o conteúdo.
Ora, não foi o próprio Foguinho que em uma sessão destas
afirmou que a imprensa não fala bem dele porque ele não dá “50 reais” para os
blogueiros? É estranho, alguém fazer pouco de um meio de comunicação, e, com o
passar dos dias perceber que todos estes meios juntos, representam muito na
distribuição de notícias para toda uma sociedade, acredito que nossos leitores
pensem da mesma maneira. Um repórter não pode ser censurado, e, muito menos
obrigado a fazer o papel de profissionais que ganham para exercerem suas
funções, ou será que estamos errados com nossos pensamentos, e, que este não é
o século XXI?.