segunda-feira, 10 de junho de 2013

Fátima Carmino pede ao poder executivo a criação da Rede de Atenção Psicossocial em Parnaíba


Vereadora Fátima Carmino (PT) / Foto: Tiago Mendes

O requerimento de autoria da vereadora Fátima Carmino (PT), que solicita do poder executivo, a criação de um grupo condutor municipal da Rede de Atenção Psicossocial, foi aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira (10).

Na prática o grupo que deve ser formado pela secretaria municipal de saúde, fará um acompanhamento preciso nas ruas da cidade, os profissionais selecionarão pessoas que apresentam sinais de descontrole, o que inclui aqueles que sofrem algum tipo de doença e, não procura tratamento, além dos dependentes químicos que sofrem os efeitos do uso de entorpecentes. O procedimento seguinte, é encaminhar essas pessoas para um centro de cuidados especiais já que os mesmos, não podem responder por seus atos.



A autora do requerimento alertou que essas pessoas estão abandonadas à própria sorte e, que os governos podem evitar um fim trágico para elas que vivem nas ruas sem destino, “ é preciso entender, que elas não respondem pelos atos, mas precisam de um cuidado maior, de uma atenção especial ” defendeu Fátima. O requerimento foi apoiado por vários vereadores que defenderam o ponto de vista de Carmino.

O vereador Reinaldo Filho (PP), disse que a partir do momento em que o projeto entrar em ação, a sociedade vai ver como é importante esse tipo ação social “ as vezes nós ajudamos esses “trabalhadores” com uma moeda até mesmo pelo bom coração, mas lá na frente eles usam o dinheiro para comprar drogas” comentou o progressista lembrando dos viciados no crack que utilizam o dinheiro do trabalho para sustentar o vício.




Já o vereador Carlson Pessoa (PSB), lembrou a ação do governo federal que retirou das ruas de grandes capitais brasileiras pessoas alojadas nas cracolândias “ aqui em Parnaíba nós vimos recentemente, o caso de um homem portador de uma hérnia nos testículos, que se recusa a procurar tratamento, em casos como esse, a internação deve ser feita de qualquer jeito a pessoa não entende que precisa de ajuda ” destacou.