A audiência pública marcada para a manhã desta terça-feira
(26), foi realizada com a presença de várias entidades na câmara municipal de
Parnaíba, apenas a principal solicitada não compareceu a Eletrobras.
A discussão girava entorno do apagão ocorrido no ultimo
carnaval no litoral piauiense, onde milhares de turistas foram prejudicados com
a interrupção de energia, que até o momento um impasse sobre a verdadeira causa
não foi revelado. O autor do requerimento da audiência foi o vereador Carlson
Pessoa (PSB), que objetivou ter esclarecimentos
sobre a ocorrência, as únicas entidades que compareceram foram: a
Associação Comercial de Parnaíba, a OAB seccional Parnaíba, o sindicato dos
urbanitários e os representantes da construtora Mãe Rainha.
Sem nenhum representante, a Eletrobras enviou apenas uma
nota informando que não havia ninguém que pudesse comparecer a audiência, já
que o gerente da prestadora mora no Rio de Janeiro, fato que foi questionado
pelos vereadores. Coincidentemente durante a audiência, houve falta energia por
três vezes, o vereador Diniz (PRTB) chegou a questionar “ se a
Eltrobras tivesse mandado um representante para essa audiência, como explicaria
esse episódio ” perguntou o vereador.
O vice-presidente da OAB seccional Parnaíba Pablo Rodrigues,
lamentou a ausência daquela que deve explicações sobre o apagão “ a OAB defende
o direito de toda a sociedade, então a partir do momento que a Eletrobras deixa
de prestar esclarecimentos a população nós podemos ingressar com uma ação
pública contra essa situação ” explicou Pablo.
O vereador Astrogildo Fernandes (PCdoB), disse que esta
situação não pode continuar e que a população precisa de uma resposta “ não foi
apenas no apagão que Eletrobras cometeu um erro, a falta de iluminação em
alguns pontos da cidade tem favorecido ao crime, precisamos de uma solução para
tudo isso ” ressalta Astrogildo.
Como não houve resposta da Eletrobras, uma nova audiência
poderá ser marcada em breve, o vereador Carlson Pessoa disse que continuará na
cobrança por soluções já que este, é o dever de um legislador.
Tiago Mendes / Portal F5