quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Aécio diz que será o presidente dos 'brasileiros mais pobres'


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (8) que, caso seja eleito, será o presidente dos "brasileiros mais pobres". O presidenciável criticou o que disse considerar uma "visão perversa"  das lideranças do governo que, segundo ele, quer "sempre dividir entre nós e eles".

"Eu não serei presidente de apenas um estado da federação, serei o presidente de todos brasileiros e, principalmente, daqueles que mais precisam da ação do estado. Serei o presidente dos brasileiros mais pobres, por mais que a lideranças do governo, o marketing da campanha oficial, continuem com essa visão perversa de política de Brasil, querendo sempre dividir entre nós e eles", disse Aécio.

         Críticas a Dilma
Aécio também criticou o discurso de Dilma de atribuir ao seu governo uma atuação mais isenta e presente dos órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo Aécio, estas instituições devem funcionar "em sua plenitude" para que as denúncias possam ser investigadas e para que inocentes "não sejam responsabilizados".
"O Brasil tem hoje instrumentos institucionais que têm a função de investigar, apurar, processar e, quando for o caso, condenar. Elas devem funcionar em sua plenitude porque, ao contrário do que pensam alguns, não dependem do governo, da boa vontade do governante, para funcionar", completou o candidato.

Ao ser questionado sobre a apreensão de R$ 116 mil em um jatinho no qual estavam pessoas supostamente ligadas ao PT, Aécio disse que é "surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias" sobre casos de corrupção. Para o tucano, outras denúncias "provavelmente surgirão".

"É contra isso que estamos nos colocando [...] tem uma delação premiada que certamente está tirando o sono de muita gente. Eu quero ter a oportunidade de mostrar o que vamos fazer para encerrar esse ciclo perverso de governo. [...] É surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias nesse ponto", disse o senador.

Aliados
O evento em Brasília reuniu lideranças do PSDB de todo o país, além de presidentes e membros de partidos que fazem parte da coligação tucana à Presidência. Durante o evento, Aécio convidou diversos políticos para discursarem para a plateia, composta por militantes e membros dos partidos.

Entre os convidados, estavam a neta do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Anna Christina Kubistchek, o senador eleito em Minas Gerais, Antônio Anastasia, o prefeito de Salvador, ACM Neto e o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força.
O senador eleito em São Paulo, José Serra, afirmou durante sua fala que a vitória do candidato do PSDB é "possível, provável mas, acima de tudo, é necessária". Outro a fazer uso da palavra foi o governador reeleito em São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele se referiu a Aécio como "o presidente de vários sotaques, que vai unir o Brasil".
"Nós vamos Aécio, lá em São Paulo, multiplicar a sua voz, a sua mensagem, a sua luta. Aécio é o presidente de vários sotaques, vai unir o Brasil. É o presidente da federação, o presidente do desenvolvimento, emprego, renda. Ninguém mais do que você Aécio, é digno de ser ouvido", afirmou para, em seguida, convidar o candidato a discursar.
Também estiveram presentes no evento representantes de partidos que anunciaram apoio formal a Aécio Neves no segundo turno. Entre eles, estavam o presidente do PPS, Roberto Freire, o candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, e o candidato do PV ao Palácio do Planalto, Eduardo Jorge.
Fonte: G1