Em reta final de campanha geralmente o eleitor é
surpreendido pelos candidatos, seja positiva ou negativamente. O certo é que
para a maioria deles o vale tudo começa agora.
Não será surpresa nenhuma ver nos programas eleitorais desta
semana, candidato se auto denominar a solução para o estado, e, com isso alegar
que pertence ao “time de vencedores” o que lhes dá singularmente a condição de
agregar a maior quantidade de “benefícios” para o Piauí . Se, pararmos para observar,
é bem verdade, que nenhum governo consegue governar sozinho, por isso mesmo que
o eleitor deve ficar atento para não cair nesta pegadinha.
Independente de quem seja eleito no segundo turno ao cargo
de Presidente da República, o governo do Piauí deve de imediato buscar um
diálogo com o chefe do executivo nacional, é preciso olhar com muita
responsabilidade para o problema da Eletrobras, do financiamento de obras
públicas, do porto de Luís Correia e de políticas que de fato sirvam o povo
piauiense.
A demagogia não pode cegar o eleitor a ponto do mesmo jogar
seu voto no lixo, o próximo governador não pode ser omisso às prioridades que o
estado necessita, e, tão pouco fugir das discussões que envolvem o interesse
popular. Na reta final temos um dever como eleitor: sermos justos com cada um
de nós.
Tiago Mendes
