Vereadora Francisca Neta / Foto: Tiago Mendes
A presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, Francisca das Chagas
Castelo Branco Neta apresentou esclarecimentos quanto à denúncia de que a ex-assessora
operacional Maria Eliane Alves dos Santos
teria sido contratada no exercício de 2012 no valor de R$ 900 e recebia somente
R$ 200. Neta falou que a denunciante assinava em folha na tesouraria o seu pagamento e, então, não tem como alegar que desconhecia
o valor.
De
acordo com a presidente, Maria Eliane não esteve lotada em seu gabinete. “Ela
não era minha funcionária, trabalhava na área administrativa e todo dia 20
estava na câmara para receber um cheque nominal”, destacou Neta. A vereadora
informou que ajudou Eliane após um trabalho de campanha de eleitoral e foi a
denunciante que naquela época pediu ajuda.
No tangente ao amparo
social através da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para o filho deficiente
e que foi negado pelo INSS, a vereadora disse que o benefício foi buscado
quando Eliane não estava mais na Câmara. Ressaltou que é necessária como
pré-requisito uma renda familiar que não passe de ¼ do salário mínimo, sendo
que a mesma é funcionária registrada em uma empresa privada e trabalha em uma
ótica no centro.
Diante da denúncia
repercutida, a presidente da Câmara Municipal enfatizou que adotou providência
com uma interpelação judicial contra a denunciante para que os argumentos sejam
fundamentados e esclarecidos. Na possibilidade de lago ser provado garantiu que
vai saldar com o que lhe cabe. Neta Castelo Branco enfatizou que sua gestão é
transparente e como prova maior extinguiu as regalias que haviam em seu
gabinete e se mostrou aberta a imprensa para esclarecimentos necessários.
Fonte: Proparnaíba