Na semana em que a classe cultural da cidade convocou o
superintendente da cultura de Parnaíba Helder Souza para uma reunião,
convidamos o artista Joaquim Saraiva para uma entrevista sobre a reunião.
O artista contou que o encontro foi uma forma de aproximar o
novo gestor da pasta, da classe artística e, na oportunidade cobrar algumas
promessas feitas ainda em campanha, pelo atual prefeito Florentino Neto, quando
ele assinou junto com os demais candidatos, um termo de compromisso com o
desenvolvimento da cultura do município.
Saraiva disse que os membros da cultura precisavam mostrar
que a classe tem seu peso, até aí tudo bem. Mas uma observação que deve ser
feita por justiça, é que, além de ser recém-chegado na superintendência, Helder
não pode chegar mudando tudo como se fosse a casa da mãe Joana. Estou me
referindo, as duras criticas feitas já duas vezes por um membro que diz “ eu
não vejo independência hoje na cultura, porque quem vai mandar é o Alcenor, eu
não quero me decepcionar porque sei quem é ele ” disse o membro em dois
encontros diferentes.
As vezes é bom entender que a pressa é inimiga da perfeição,
neste caso não fazem nem 20 dias de gestão e, já querem um resultado de um ano,
paciência. A cultura deve ser uma prioridade, concordo. Mas pessoas que querem
tirar proveito de um momento, para se promover com uma ladainha que mais parece
zumbido de muriçoca, atirando pedras em pessoas que ainda nem foram testadas,
isso mais parece uma frustação pessoal em forma de grito dos excluídos.