quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A prisão do vereador "foguinho": uma noda que dificilmente vai sair

Vereador "foguinho" / Foto: Tiago Mendes

Um dos assuntos mais comentados desta quarta-feira (17), foi a prisão do vereador Marcos Menezes da Cruz (PSL), também conhecido como “foguinho”. A prisão do vereador veio por determinação da justiça.

A Delegacia Regional de Parnaíba cumpriu o mandado assinado pela Juíza de Direito Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, “foguinho” não atendeu a uma intimação da justiça para prestar esclarecimentos sobre crimes relacionados ao artigo 184 do código penal brasileiro, o processo corre desde o ano 2011 antes de “foguinho” ser eleito vereador por Parnaíba.

Diante desta situação fica claro que ninguém, absolutamente, possui “ super poderes ” a ponto de não atender ao chamamento da justiça e à ela não dar satisfações, como foi oficialmente divulgado o comportamento do legislador. A atividade exercida por “foguinho” antes de chegar à câmara não o faz desmerecedor de igualdade diante dos demais ambulantes aos olhos da justiça, a diferença é que o vereador talvez tenha se confiado no “poder” que possui e não atendeu ao chamado judicial, o que acabou agravando a sua situação.

Na delegacia não encontramos ninguém da defesa do vereador “foguinho” para se pronunciar sobre sua prisão, este espaço do BTM está aberto para qualquer pronunciamento do vereador. Apenas o vereador licenciado Carlson Pessoa (PSB), prestou ainda na delegacia seu apoio ao colega de câmara " nós lamentamos, esse fato, por se tratar de um vereador eleito com o voto popular, mas sabemos que ordens judiciais não se discutem, se cumprem " destacou Pessoa.

Marcos Menezes figurou episódios negativos ao longo do seu mandato ao afrontar jornalistas com palavreados na tentativa de desqualificar o trabalho sério da imprensa.


Tiago Mendes