O mundo inteiro ficou surpreso com o anuncio do papa Bento
XVI sobre sua renuncia, a decisão do líder maior da igreja católica, levantou
dúvidas sobre o que poderia estar por trás dessa decisão histórica.
Com a morte em abril de 2005 do papa João Paulo II que foi
considerado por muitos, o papa mais popular de todos os tempos, veio a sucessão,
o conclave elegeu Bento XVI que diferente de seu antecessor, atuou de maneira
mais discreta e, as vezes duras no que defendia. A igreja e o mundo sentiu a
diferença, em um de seus pronunciamentos
mais polêmicos, o papa chegou a afirmar que a única igreja que pregava o
verdadeiro evangelho, era a igreja católica. Mal interpretada, ou não, a
mensagem foi alvo de duras criticas de outros lideres religiosos.
A igreja católica ainda exerce grande influencia nas
decisões mundiais, isso porque, além do papa ser um líder religioso, ele é o
chefe de estado do Vaticano, o que o coloca como um dos homens mais poderosos
do mundo. E, é por causa dessa responsabilidade que a igreja as vezes, teve que
defender pontos de vista que não agradam o coletivo, entre eles: a união de
pessoas do mesmo sexo que a igreja se posiciona contrária, o aborto, o uso das
células tronco e outros assuntos, que acabam colocando grupos contra a igreja e
vice versa.
Mas mesmo com tantos problemas enfrentados pelo papa e a
igreja católica, nota-se que existe uma força embora menor mas existe no meio
religioso, afinal, tem sido as religiões as grandes responsáveis pela formação
ética de famílias no mundo inteiro. A crise se estende sobre a igreja católica
hoje, pode ser uma oportunidade para que internamente, seus membros revejam
alguns conceitos sobre a hierarquia, que precisa ser obedecida.
Foto: Reuters
Os olhos do mundo estarão mais uma vez voltados para o
Vaticano, onde o conclave anunciará o novo líder da igreja mais tradicional do
mundo, a notícia de que será feita a escolha do novo papa em março, já está
estampada nos grandes sites de notícias do mundo como um trecho da reportagem
do G1:
O Vaticano disse neste
sábado (16) que o conclave que escolherá o sucessor do papa Bento XVI poderá
começar antes de 15 de março se houver quórum de cardeais suficiente em Roma.
O porta-voz do
Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que as regras da Igreja definem que
a data dos conclaves pode ser "interpretada" diferentemente desta
vez, já que se trata de uma circunstância extraordinária, após a histórica
renúncia de Bento XVI.